Informações Coronavírus
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus que infectam animais podem infectar pessoas, como exemplo do MERS-CoV e SARS-CoV. Recentemente, em dezembro de 2019, houve a transmissão de um novo coronavírus (SARS-CoV-2), o qual foi identificado em Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em seguida disseminada e transmitida pessoa a pessoa.
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos (poucos sintomas), e aproximadamente 20% dos casos detectados requer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório.
As recomendações de prevenção à COVID-19 são as seguintes:
- Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%. Essa frequência deve ser ampliada quando estiver em algum ambiente público (ambientes de trabalho, prédios e instalações comerciais, etc), quando utilizar estrutura de transporte público ou tocar superfícies e objetos de uso compartilhado.
- Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo.Não tocar olhos, nariz, boca ou a máscara de proteção fácil com as mãos não higienizadas.Se tocar olhos, nariz, boca ou a máscara, higienize sempre as mãos como já indicado.
- Mantenha distância mínima de 1 (um) metro entre pessoas em lugares públicos e de convívio social. Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto.
- Higienize com frequência o celular, brinquedos das crianças e outro objetos que são utilizados com frequência.
- Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e copos.
- Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
- Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas.
- Se estiver doente, evite contato próximo com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, busque orientação pelos canais on-line disponibilizados pelo SUS ou atendimento nos serviços de saúde e siga as recomendações do profissional de saúde.
- Durma bem e tenha uma alimentação saudável.
- Recomenda-se a utilização de máscaras em todos os ambientes. As máscaras de tecido (caseiras/artesanais), não são Equipamentos de Proteção Individual (EPI), mas podem funcionar como uma barreira física, em especial contra a saída de gotículas potencialmente contaminadas.
Estimule familiares, amigos e colegas de trabalho sobre a importância do uso de máscara e da higienização das mãos na prevenção da disseminação do vírus causador da doença COVID-19.
Dicas para viajantes:
Caso você precise viajar, avalie a real necessidade. Se for inevitável viajar, previna-se e siga as orientações das autoridades de saúde locais.
Ao voltar de viagens internacionais ou locais recomenda-se:
- Reforçar os hábitos de higiene e proteção como a utilização de máscara, higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel 70 %.
- Caso apresente sintomas de gripe, busque atendimento nos serviços de saúde, e evite contato com outras pessoas
- Toque do aperto de mão contaminadas;
- Gotículas de saliva;
- Espirro;
- Tosse;
- Catarro;
- Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, talheres, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.
Os sintomas da COVID-19 podem variar de um resfriado, a uma Síndrome Gripal-SG (presença de um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos dois dos seguintes sintomas: sensação febril ou febre associada a dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza) até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns:
- Tosse
- Febre
- Coriza
- Dor de garganta
- Dificuldade para respirar
- Perda de olfato (anosmia)
- Alteração do paladar (ageusia)
- Distúrbios gastrintestinais (náuseas/vômitos/diarreia)
- Cansaço (astenia)
- Diminuição do apetite (hiporexia)
- Dispnéia ( falta de ar)
Se estiver doente, com sintomas compatíveis com a COVID-19, tais como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, evite contato físico com outras pessoas, incluindo os familiares, principalmente, idosos e doentes crônicos, Procure imediatamente os postos de triagem nas Unidades Básicas de Saúde / UPAS ou outras unidades de saúde. Após encaminhamento consulte-se com o médico. Uma vez diagnosticado pelo médico, receba as orientações e prescrição dos medicamentos que você deverá usar. O médico poderá solicitar exames complementares. Inicie o tratamento prescrito imediatamente. Mantenha seu médico sempre informado da evolução dos sintomas durante o tratamento e siga suas recomendações.
Utilize máscara o tempo todo.
Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo.
Depois de usar o banheiro, nunca deixe de lavar as mãos com água e sabão e sempre limpe vaso mantendo a tampa fechada, pia e demais superfícies com álcool, água sanitária ou outro produto recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa - para desinfecção do ambiente.
Separe toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos apenas para seu uso.
O lixo produzido precisa ser separado e descartado.
Evite compartilhar sofás e cadeiras e realize limpeza e desinfecção frequente com água sanitária ou álcool 70% ou outro produto recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70%, água sanitária, ou outro produto recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
Caso o paciente não more sozinho, recomenda-se que os demais moradores da residência durmam em outro cômodo, seguindo também as seguintes recomendações:
- Mantenha a distância mínima de 1 metro entre a pessoa infectada e os demais moradores.
- Limpe os móveis da casa frequentemente com água sanitária, álcool 70% ou outro produto recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
- Se uma pessoa da casa tiver diagnóstico positivo, todos os moradores devem ficar em distanciamento conforme orientação médica.
A doença pode ficar incubada até duas semanas após o contato com o vírus. O período médio de incubação é de 14 dias.
São dois, os testes rápidos e o PCR:
Testes rápidos
Identificam os anticorpos (imunoglobinas) produzidos pelo corpo para combater o vírus, em amostras de sangue do paciente. Têm como vantagem a possibilidade de serem utilizados em massa - porque não exigem laboratório; além de ficarem pronto na hora. A desvantagem, porém, é que o teste rápido não identifica o vírus, mas os anticorpos (imunoglobinas) produzidos pelo corpo para combatê-los. Uma vez que esses anticorpos demoram de 7 a 8 dias para serem produzidos pelo organismo, esse tipo de teste não é eficiente para detectar pessoas recentemente infectadas. Têm sido manejados em profissionais de saúde, segurança, e pessoas em instituições de longa permanência.
PCR
Também chamado de teste molecular, detecta fragmentos do próprio vírus em amostras da mucosa do trato respiratório. Tem com vantagem confirmar casos em doentes sintomáticos, tornando possível aplicar a conduta médica apropriada: internação, isolamento social ou outros, de acordo com cada caso. Sua desvantagem, porém, é o fato de ser mais caro e exigir infraestrutura laboratorial e corpo técnico capacitado. Assim, se torna inviável em áreas remotas do país, de difícil acesso e sem laboratórios para análise. Têm sido manejados nas seguintes situações:
- Amostras de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG);
- Profissionais de saúde sintomáticos (nesse caso, os testes rápidos são priorizados);
- Óbitos suspeitos;
- Casos de surtos de Síndrome Gripal em locais fechados (asilos, unidades do sistema prisional, hospitais, etc).
SG: pessoa com quadro respiratório agudo, caracterizado por febre, tosse, dor de garganta, coriza ou dificuldade respiratória; podendo ou não estar presente um ou mais desses sintomas.
SRAG: pessoa com dificuldade para respirar ou pressão persistente no tórax, ou coloração azulada dos lábios ou rosto.
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Não existe comprovação científica suficiente para afirmar se confere imunidade. Em alguns locais foram relatados re-infecções.
No início da doença, não existe diferença quanto aos sinais e sintomas de uma infecção pelo novo coronavírus em comparação com os demais vírus. Por isso, é importante ficar atento às áreas de transmissão local e comunitária.
O uso de álcool 92% não é recomendável, por risco de acidentes e danos nos tecidos. Já o uso do álcool de cereais 93% é recomendado apenas para preparações de essências e demais usos no comércio.
Através da Notificação Compulsória por meio de Sistema de Informação. Todo caso que enquadra como suspeito é notificado e enviado para o CIEVS MINAS, onde o COES, equipe do Boletim coleta os dados apurados pelo CIEVS e emite o Boletim.
“Caso suspeito é todo indivíduo com quadro respiratório agudo, notificado pelo serviço de saúde com suspeita de infecção humana pelo SARS-COV-2 – Doença pelo Coronavírus COVID-19”.
Os casos suspeitos de COVID-19 aguardam a realização de exames laboratoriais e levantamento de informações clínicas e epidemiológicas.
Neste momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselha a aplicação de quaisquer restrições ao comércio. Segundo a OMS, é seguro receber encomendas de países que já notificaram casos confirmados. Por experiência com outros coronavírus, sabemos que esses tipos de vírus não sobrevivem por muito tempo em objetos, como cartas ou pacotes. Além disso, a transmissão se dá por via respiratória, de pessoa a pessoa.
A infecção pelo COVID-19 é uma doença de aparecimento recente e, por isso, ainda não há conhecimento específico sobre o tema que permita a elaboração de protocolos assistenciais obstétricos específicos. As orientações atuais derivam da analogia com infecções causadas por vírus da mesma família que o COVID-19 e outros vírus, como CoV-SARS, CoV-MERS e H1N1. Sendo assim, é altamente recomendável que as equipes de saúde se organizem para garantir que as gestantes permaneçam o mínimo de tempo necessário para a realização das consultas de rotina de pré-natal, evitando ao máximo aglomerações em salas de esperas. Também se justifica, no momento atual, a suspensão temporária dos grupos operativos de gestantes.
Para o atendimento de gestante, em serviços de saúde, classificada como “caso suspeito” a grávida em atendimento deverá utilizar máscara de proteção e o profissional deverá utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) que inclui máscara, luvas, óculos e avental. Além disso, o acompanhamento pré-natal das gestantes com suspeita de infecção pelo COVID-19 deverá ser mantido no nível assistêncial em que a gestante já estava sendo atendida anteriormente, ou seja, as gestantes de risco habitual continuarão na Atenção Primária à Saúde (APS) e as de alto risco, deverão manter o atendimento no nível secundário (pré-natal de alto risco).
Ressaltamos que as medidas de prevenção e controle estão em constante atualização, e é fundamental acompanhar, visto que a situação epidemiológica é dinâmica e a orientação pode ser alterada a qualquer momento.
Até o momento, as publicações disponíveis sugerem que a evolução da infecção pelo COVID-19 na gestação não é diferente do mesmo grupo da faixa etária, ou seja, não há dados de que o COVID-19 cause outros problemas durante a gravidez ou afeta saúde do feto e do recém-nascido.
Até o presente momento, nenhum recém-nascido de mãe com COVID-19 apresentou resultado positivo para o vírus COVID-19.
O acompanhamento pré-natal das gestantes com suspeita de infecção pelo COVID-19 deverá ser mantido no nível assistencial em que a gestante já estava sendo atendida anteriormente, ou seja, as gestantes de risco habitual continuarão na Atenção Primária à Saúde (APS) e as de alto risco, deverão manter o atendimento no nível secundário (pré-natal de alto risco). As gestantes que ainda não tiverem iniciado o pré-natal devem ser orientadas a procurar a APS o quanto antes para agendamento da primeira consulta.
Nesta fase da epidemia pouco se sabe sobre a melhor via de parto, considerando o que seria melhor para a mãe e para o feto. Por analogia com mulheres infectadas pelo H1N1, CoV-SARS ou CoV-MERS, mulheres em boas condições gerais, sem restrição respiratória e sem comprometimento dos níveis de saturação de O2 podem se beneficiar do parto vaginal, assim como o feto. No entanto, naquelas com restrição respiratória, a interrupção da gravidez por cesárea, a despeito do risco anestésico, parece ser a melhor opção.
A amamentação pode ser mantida para puérperas infectadas por este vírus. Orientação divulgada pela OMS sugere que puérperas em bom estado geral deveriam manter a amamentação utilizando máscaras de proteção e higienização prévia das mãos.
Se a lactante estiver na fase aguda da doença e a equipe sentir-se insegura de liberar o contato direto, o leite pode ser ordenhado e ofertado ao neonato. Os riscos e benefícios da separação temporária da mãe e do bebê devem ser discutidos com a mãe pela equipe de saúde.
É importante observar que ser uma pessoa com deficiência não significa por si só que ela apresente maior vulnerabilidade ao novo coronavírus. Entretanto, entre as pessoas com deficiência há as que têm maior vulnerabilidade e precisam da maior atenção para evitar o contágio: pessoas com restrições respiratórias; com condições autoimunes; pessoas acima de 60 anos; pessoas com doenças associadas como diabetes, hipertensão arterial, doenças do coração e pulmão; doenças neurológicas e pessoas em tratamento de câncer. Para aquelas pessoas que possuem algum tipo de deficiência e que dependem de auxílio para comer, vestir-se e higienizar-se, o distanciamento social e o isolamento pessoal podem ser difíceis. Por isso, as medidas de higienização devem ser reforçadas. Para as pessoas que utilizam órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção,os cuidados de higienização destes dispositivos devem ser redobrados, conforme orientações recebidas pelo serviço de referência.
A Coordenação de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência do Estado de Minas Gerais tem como principal prioridade zelar pela saúde e segurança das pessoas com deficiência, que fazem uso dos serviços de reabilitação da Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência (RCPD), bem como de seus familiares, e dos profissionais que atuam nos serviços. Como medida de prevenção e contenção à propagação do novo coronavírus foi necessária a suspensão temporária dos atendimentos dos serviços considerados de atendimentos eletivos até que a situação se normalize. Os atendimentos eletivos são aqueles programados, marcados previamente, não sendo considerados de urgência e
emergência.
Os serviços de saúde que compõe a RCPD do SUS-MG, prestam atendimento nas modalidades de reabilitação intelectual, auditiva, visual, física, ostomia e/ou em múltiplas deficiências e possuem caráter eletivo. Estes serviços foram suspensos temporariamente ou parcialmente em todo o estado para evitar ou reduzir ao máximo a exposição dos usuários ao novo coronavírus. Ressalta-se que esses serviços são locais de grande trânsito de pessoas, com diversas enfermidades e níveis de vulnerabilidade imunológica diferenciados.
Você não perderá sua vaga. A continuidade de sua reabilitação está garantida assim que os serviços retornarem.
O sucesso da reabilitação depende não apenas dos profissionais, mas também de esforços individuais e da família. Neste momento é importante focar no que pode ser feito em casa com auxílio de familiares e cuidadores. Faça os exercícios, atividades e tarefas propostas pela equipe de reabilitação ao longo das sessões de reabilitação realizadas até o momento. Caso o seu serviço de reabilitação de referência estabeleça uma forma de contato por telefone, e-mail ou redes sociais neste período, não hesite em tirar suas dúvidas.
Fonte: coronavirus.saude.mg.gov.br